Após a aprovação, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, de um reajuste de 14% para os servidores da saúde e segurança pública e 33% para os servidores da educação, o Governador do Estado, Romeu Zema, entrou com uma liminar para suspender o reajuste, que foi acatada pelo Ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal.
O governo de Minas informou ao STF que o impacto adicional seria de R$ 8,69 bilhões, o que traria desequilíbrio nas contas do estado, entretanto, o SINFAZFISCO-MG, filiado à FEBRAFISCO, argumenta que o governo Zema “manipulou dados para ludibriar o STF”, obtendo a liminar.
Segundo cálculos realizados pelo Sinfazfisco-MG, o impacto total anual nas despesas com pessoal da segurança, educação e saúde seria de R$ 3,77 bilhões, em vez dos R$ 8,69 bi alegados na ação encaminhada pelos gestores estaduais.
Os sindicatos que representam os servidores públicos de Minas Gerais também contestam o argumento de que o aumento adicional traria grande prejuízo nas contas estaduais. Apresentam, para isso, o balanço de caixa do governo, que teria mais de R$ 35,4 bi de saldo.
O Sinfazfisco-MG se tornou referência na mídia nacional ao contestar inverdades disseminadas pelo atual Governo do Estado de Minas Gerais (Partido Novo).
A Febrafisco é solidária e parceira do Sinfazfisco-MG e dos demais filiados em suas justas lutas regionais por melhoria das condições de vida e trabalho dos servidores da Administração Tributária.